Os sete pecados capitais – parte 4 - raiva

“Eu, porém, vos digo que todo aquele que {sem motivo} se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo.” Mt 5:22
No último sábado o pr Jony conversou conosco sobre o pecado capital da raiva. Vimos o desenvolvimento da raiva em 5 passos:
1º A raiva surge por uma vontade, prazer ou algo que eu quero;
2º A raiva é alimentada por um sentimento de auto-compaixão, caracterizada pela luta dos interesses próprios;
3º A raiva deixa o indivíduo descontrolado, apto a satisfazer seus instintos isento de juízo;
4º A raiva nutri um sentimento de vingança, maquinando o mal. O indivíduo desenvolve prazer no mal do próximo;
5º A raiva promove desprezo, descaso pelo próximo. Sua conseqüência última é a morte.
A raiva é o combustível das desavenças. O mal se propaga no seu ardor, assistimos seus desdobramentos que vão desde brigas no trânsito até guerras e genocídios contra grupos étnicos.
Porém a raiva é um pecado que pode virar uma virtude. O exemplo de Jesus que sentiu raiva e indignação na morte de seu amigo Lázaro (Jo 11:31-44), mostra que o cristão deve se indignar com o mal. A desgraça do mal não faz parte da Criação de Deus, ela é fruto do pecado.
Quando a indignação vira uma virtude? Quando vemos algo sagrado como a vida ser consumida, perder o seu valor e dignidade. Quando é o direito do outro que está sendo violado. Quando a injustiça e o mal estão em cena.
Jesus proferiu duas bem aventuranças que contrapõe o vício da raiva. A mansidão, quando eu me recuso a prejudicar qualquer pessoa. E o pacificador, quando alguém resolve desejar/promover a paz para todos. (Mt 5:5 e 9)
Que o Senhor nos fortalece para escolhermos o caminho perfeito, pois ao seu tempo colheremos os seus frutos.

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