A Paixão De Cristo


“E também conduziram outros dois, que eram malfeitores, para com ele serem mortos. E, quando chegaram ao lugar chamado a Caveira, ali o crucificaram, e aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda. E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem... E era já quase a hora sexta, e houve trevas em toda a terra até à hora nona, escurecendo-se o sol; E rasgou-se ao meio o véu do templo. E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isto, expirou.” Lucas 23:32-34 e 44-46.

Hoje é feriado nacional, da Paixão de Cristo. Comemoramos, ou seja, lembramos em comum das conseqüências extremas do amor de Deus pelo mundo, que levou ao sacrifício vicário de Jesus Cristo.

Sacrifício vicário significa sacrifício substituto, o sacrifício perfeito de Jesus pelos nossos pecados. Ele se entregou em nosso lugar. O Filho voluntariamente se entregou pelos nossos pecados, e por isso somos justificados nEle, somos tornados justos em Cristo Jesus.

Jesus é a oferta perfeita, Àquele que não tem pecado se fez pecado por nós. Ele tomou sobre si as nossas ofensas e assim satisfez a ira de Deus pelos nossos pecados. Em Cristo gozamos redenção, um caminho de volta à comunhão com o Pai.

O véu rasgado simboliza o acesso livre à presença de Deus, nós outrora pecadores agora temos acesso ao Pai pela obra consumada de Jesus na cruz. Não estamos à nossa própria mercê, Cristo proveu vida a todos nós que andávamos distantes.

A lembrança da morte nos traz tristeza, a morte de Cristo nos lembra da vergonha de ver nossas ofensas recaindo sobre o Cordeiro Santo de Deus, ela avulta a nossa miséria e desgraça. Mas ao mesmo tempo, a morte de Cristo nos lembra o amor, o interesse de Deus por nós pecadores, nos traz a esperança de que a comunhão com o Pai nos leva a liberdade, a possibilidade de viver de modo pleno a vida.

Por Pedro Paulo Valente

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