A Ressurreição
“E, no fim do sábado, quando já despontava o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro. E eis que houvera um grande terremoto, porque um anjo do Senhor, descendo do céu, chegou, removendo a pedra da porta, e sentou-se sobre ela. E o seu aspecto era como um relâmpago, e as suas vestes brancas como neve. E os guardas, com medo dele, ficaram muito assombrados, e como mortos. Mas o anjo, respondendo, disse às mulheres: Não tenhais medo; pois eu sei que buscais a Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como havia dito. Vinde, vede o lugar onde o Senhor jazia. Ide pois, imediatamente, e dizei aos seus discípulos que já ressuscitou dentre os mortos. E eis que ele vai adiante de vós para a Galiléia; ali o vereis. Eis que eu vo-lo tenho dito. E, saindo elas pressurosamente do sepulcro, com temor e grande alegria, correram a anunciá-lo aos seus discípulos.” Mateus 28:1-8
Os discípulos de Jesus estavam arrasados. O Mestre havia morrido. Por mais sinais e maravilhas que haviam visto Jesus realizar, acreditar nas Suas palavras parecia ser muito mais difícil. Embora Jesus houvesse predito sua ressurreição ao terceiro dia, o ânimo dos discípulos era de abatimento e perplexidade.
A incredulidade dos discípulos era fruto da consciência da força da morte, adversária implacável do homem. Aparentemente a obra de redenção de Jesus havia sucumbido frente ao poder da morte.
Se sexta-feira era dia de tristeza, o domingo seria dia de alegria. O triunfo de Cristo sobre a morte mostra a natureza de Jesus, a morte não o podia conter. A ressurreição de Jesus é um anúncio da esperança do cristão, da expectativa de que a morte não nos separará do amor de Deus, que está em Jesus Cristo, o nosso Senhor.
A ressurreição mostra o sucesso da obra de Cristo, Seu poder, e resgata no homem a percepção da eternidade.
A ressurreição traz a convicção de que somos peregrinos e forasteiros neste mundo, aguardando a nossa pátria celeste.
A ressurreição provoca em nós a expectativa de que assim como Cristo foi nós também seremos ressuscitados, no grande e terrível dia do Senhor, o nosso corpo corruptível há de se revestir de incorruptibilidade e seremos semelhantes a Jesus.
A ressurreição põe em nossos lábios a confissão de fé na volta de Jesus. E em regozijo oramos: Maranata, vem Senhor Jesus!
Por Pedro Paulo Valente
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