Existe um jeito certo de viver

O cristianismo diz que existe um jeito certo de viver. O apóstolo Paulo faz um apelo, para que os cristãos abandonem os padrões deste mundo em desacordo com Deus e deixem que a renovação de mente, pelo poder do Espírito Santo e orientado pela Bíblia, transforme suas vidas harmonizando-se com a vontade de Deus (Rm 12:1-2). Esse seria o modo digno de viver, em conformidade com o evangelho de Jesus, a nossa vocação (Ef 4:1).

Isso quer dizer que não vivemos de qualquer modo, pois a redenção em Jesus não se resume em nos livrar da condenação do inferno, mas antes numa real oportunidade de desfrutar a liberdade (Jo 8:31-36), ser livre para fazer o bem e romper definitivamente com o mal (Rm 12:9,21).

E essa é a temática de Jesus no Sermão do Monte, o cristão imerso na graça de Deus é capaz de viver a realidade das virtudes promovendo o bem, a vida. Uma verdadeira militância contra o mal, contra o pecado que corrompe toda a ordem da Criação. Note que o mal não está personificado numa pessoa, ao contrário, o indivíduo é alvo da misericórdia e compaixão, do bem promovido. Agindo assim os discípulos de Jesus serão sal da terra e luz do mundo, ou seja, sinalizadores do reino de Deus, orientando um mundo perverso a olhar para Deus (Mt 5:1-16).

Paulo compreendeu isso tão bem que reproduziu os ensinos de Jesus ao pé da letra, segundo seus ensinos os cristãos devem ser regidos pelo amor. O mal sofrido deve ser respondido com o bem, o desejo de vingança deve se render diante do amor (Rm 12:9-21). E isso só é possível porque a mente do cristão é reorientada, renovada pela Palavra de Deus, não conformada a mentalidade deste século.

O cristão deve ser promotor do bem e da justiça na sociedade, isso porque ele agora possui um referencial absoluto e verdadeiro, o próprio Senhor Jesus Cristo. Ainda que nos seja custoso, qualquer padrão de vida inferior a este deve ser firmemente rejeitado. Não nos cansemos de fazer o bem... enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos os homens (Gl 6:9-10).



Por Pedro Paulo Valente
Publicado originalmente em Apoteose

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