A Vida: entre o que é e o que eu gostaria que fosse!
Há duas semanas houve uma polêmica envolvendo o Kaká e o Juca Kfouri (comentarista esportivo). O Kaká se dizia perseguido pelo jornalista por professar sua fé em Jesus, e o motivo da perseguição era o fato do comentarista ser ateu.
Juca respondeu ao Kaká dizendo o seguinte: “Critico sim o merchandising religioso que ele e outros jogadores da Seleção costumam fazer, tentando nos enfiar suas crenças goela abaixo.”
O Ariovaldo Ramos por sua vez fez o seguinte comentário, digno de reprodução...
Não é direito do ser humano, ter ou não ter fé? E não é um direito explicar a vida a partir da fé?
Se perde, não é um direito buscar consolo na fé? E se ganha, não é um direito atribuir a superação ao deus em que crê?
Se não há deus, por que a ira contra quem não existe? Logo, é ira contra seres humanos no exercício do direito de explicar a sua vida, e atribuir a sua vitória a quem quer que seja.
E como eu saberia que o articulista não tem fé, se não o tivesse dito no espaço onde deveria falar de futebol? E se alguém, ao ver a demonstração de fé dos atletas, decidir buscar essa fé, não lhe será um direito?
E se, ao ouvir o articulista, decidir pelo ateísmo, isso não lhe será um direito? Por que essa celeuma sobre o que é apenas o exercício de direito?
O fato de eu não gostar de ouvir algo, não tira do outro o direito de falar. O fato de eu não gostar de como alguém comemora os seus feitos, não lhe tira o direito de o fazer.
Direito: faça valer!
Fonte: Blog do Ari.
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